Avaliação de potencial de geração de créditos de carbono
A viabilidade de longo prazo de um projeto REDD+ depende de vários fatores como a sua localização, a vulnerabilidade da área de floresta nativa em relação ao desmatamento e a degradação entre outros. Com o objetivo de minimizar os riscos envolvidos nos projetos REDD+, a AVIX desenvolveu uma metodologia para fazer uma avaliação preliminar dos principais tópicos que devem ser abordados no futuro projeto. Esse estudo, de baixo custo em relação ao investimento no futuro projeto, permite aos proponentes mais segurança no investimento a ser feito e no retorno financeiro esperado.
A avaliação do potencial de geração de créditos de carbono para uma gleba com floresta nativa em risco de desmatamento envolve desenvolvimento de vários estudos, que servirão de base para o futuro projeto REDD+
Banco de dados georeferenciado
Para a elaboração dos estudos de potencial de créditos de carbono é necessário o desenvolvimento de um banco de dados georeferenciado, baseado em um Sistema de Informações Geográficas, que irá suportar todas as análises espaciais. Esse banco de dados tem como base levantamentos cartográficos da região e imagens de sensoriamento remoto, e servira de base também para o futuro projeto REDD+
Delimitações geográficas
Básicos para o desenvolvimento do projeto, os limites geográficos devem ser muito bem estudados, a fim de proporcionar o maior número de créditos de carbono. Dentre as principais delimitações estão:
Project zone: Região onde o projeto pretende atuar, onde são incluídas a área do projeto, áreas com diferentes usos do solo e de atuação dos atores sociais envolvidos no projeto
Reference region: Região delimitada no entorno da área do projeto onde são avaliados o comportamento dos agentes e vetores de desmatamento a partir da qual é proposta a linha de base do projeto
Project area: Área de floresta sob o controle do proponente onde serão implementadas as ações de conservação
Taxa média de desmatamento
O cálculo da taxa média de desmatamento é realizado com base no desmatamento observado na região de referência. Para isso, utilizamos técnicas de sensoriamento remoto orbital, que permite-nos obter a variação anual da área de floresta durante o período de referência, usualmente os últimos 7 anos, a partir do qual é calculada a taxa média anual.
Linha de base e adicionalidade
Com a taxa média de desmatamento obtém-se a linha de base, que é a quantificação das florestas que se espera restarem na área se não houver o desenvolvimento do projeto REDD+. Com a linha de base é possível calcular a adicionalidade do futuro projeto REDD, que representa o estoque de carbono que o projeto evitou a emissão na atmosfera que ocorreria em caso de desmatamento. A partir dai é possível estimar com relativa precisão o fluxo de caixa futuro para o projeto de carbono e as suas taxas de retorno financeiro.
Consulte-nos e tenha uma avaliação completa do potencial de geração de créditos de carbono de sua gleba. Saiba como será a sua geração de caixa e facilite o acesso a investimentos no seu projeto, minimizando também os riscos financeiros.