Monitoramento hídrico florestal

Uma das grandes questões enfrentadas pelos produtores de florestas plantadas é o efeito desses plantios sobre a quantidade e a qualidade da água, seja em escala local ou em escala regional.

Para se avaliar esse efeitos é necessário o monitoramento de microbacias hidrográficas, que são pequenas bacias hidrográficas, normalmente de 1a ou 2a ordem, situadas nas cabeceiras das bacias maiores, onde sofrem pouca influência das ações do homem.

O monitoramento dessas microbacias, que devem receber o mesmo manejo florestal do restante dos plantios florestais da empresa, irá indicar, ao longo do tempo, se os plantios estão influenciando a disponibilidade hídrica na região, se a qualidade da água sofre alterações e outras respostas fundamentais para a empresa elaborar os seus relatórios de sustentabilidade ou relatórios ESG.

Para ser bem sucedido o monitoramento hídrico de plantios florestais deve ser precedido de uma fase de planejamento, que definirá as suas bases e garantirá o seu sucesso.

Representatividade

Inicialmente deve ser elaborado o estudo de representatividade que vai identificar as diferentes características climáticas, geomorfológicas e fitofisionômicas da área da empresa, possibilitando a seleção de regiões com características comuns por meio de análises espaciais. Cada uma dessas regiões com características comuns posteriormente deverá receber uma microbacia de monitoramento, conferindo ao processo de monitoramento representatividade proporcional à escala e intensidade dos plantios florestais. Dentro das regiões selecionadas, a escolha do local exato de implantação de uma microbacia deve ser feita em conjunto com o pessoal da empresa, compatibilizando a adequação local e a acessibilidade.

Indicadores de qualidade

Conhecendo-se as condições edafoclimáticas em que se encontram as florestas plantadas a serem monitoradas, é necessária a avaliação prévia dos parâmetros físicos, químicos e biológicos que serão monitorados, já que, o custo envolvido nas amostragens em campo e as análises laboratoriais é bastante significativo. Assim, geralmente selecionamos o que denominamos de parâmetros indicadores, que são parâmetros físicos, químicos ou  biológicos selecionados criteriosamente pela sua característica comportamental quando associado a outros parâmetros, ou seja, mesmo monitorando poucos parâmetros, ao analisarmos o conjunto de dados teremos uma clara indicação do que ocorre em campo.

Medição de vazão

A definição da técnica a ser utilizada no monitoramento das vazões das microbacias é o próximo passo. Aqui devem ser avaliadas diversas questões como a precisão que se necessita no monitoramento de vazões, o custo dos equipamentos selecionados e sua manutenção, o custo de implantação em campo, o método de coleta ou transmissão de dados entre outros

Interpretação dos resultados

Finalmente deve ser determinar quem será o responsável por analisar o conjunto de dados resultante de monitoramento, fazer as comparações entre as microbacias, determinar os  níveis de estabilidade dos parâmetros monitorados, alertar a operação florestal quando algum parâmetro estiver fora dos limites de estabilidade e fornecer dados e relatórios em vários níveis para os usuários internos e externos da empresa. 

O Hydrix

Com mais de 25 anos de experiência no monitoramento hídrico de florestas plantadas, desenvolvemos ao longo dessa história o serviço Hydrix, com uma metodologia própria associando o que há de mais moderno em tecnologia de medição remota de vazões com o monitoramento de indicadores chave, fornecendo interpretação dos resultados, alertas, dashboards online em vários níveis de acesso técnico e gerencial entre outros. Esse conjunto de serviços proporciona tranquilidade e redução de custos para as empresas contratantes, que pode ser traduzido no monitoramento de mais de 30 microbacias nas mais diversas condições brasileiras, da Amazônia aos pampas.

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